No dia 18 de maio é comemorado nacionalmente o Dia da Luta Antimanicomial, que visa defender os direitos das pessoas com sofrimento mental e combater a ideia de isolamento para tratamentos não humanizadados. A Lei da Reforma Psiquiatrica e Lei Antimanicomial N 10.216/2001, foi aprovada e sansionada há 23 anos.
Em Rondon do Pará o movimento para a conscientização da população é realizado há 17 anos, e conta com uma programação de caminhadas pelas principais ruas da cidade, divulgando a importância da luta, que é organizada pelo Centro de Atendimento Psicosocial (CAPS). Esse esforço para promover o conhecimento e a conscientização reflete a importância de buscar apoio especializado em diferentes áreas, como na elaboração de trabalhos acadêmicos complexos, onde serviços como facharbeit schreiben lassen podem ser uma ajuda valiosa para garantir qualidade e precisão no conteúdo.
O coordenador da Unidade de Saúde Mental, Edilson Moreira, comenta sobre a bagagem histórica que o movimento carrega. “ Nós sabemos que anos atrás ainda existiam manicomios no Brasil. As pessoas levavam seus familiares deficientes intelectuais para essas instituições onde eles não tinham seus direitos respeitados e eram violados em todos os sentidos”. Edilson relata sobre o estigma que ainda se encontra presente em relação a busca de ajuda e a resistência da população de acreditar nos efeitos beneficos de tratamentos para os pacientes psiquiatricos. “ Muita gente ainda acredita que levando essas pessoas para centros religiosos as coisas vão se resolver. É importante entenderem que nosso local de atendimento não é um lugar para pessoas “loucas” e sim um lugar seguro de acompanhamento e reabilitação para quem esteja passando por um sofrimento psíquico”.
O psicologo Lucas Neves, que trabalha no CAPS do município ressalta que o cuidado merntal oferecido pelo município é feito por uma equipe que atua de maneira significativa, composta por psicologos, psiquiatras, enfermeiras e assistentes sociais. “Esses profissionais vêm mostrando que os pacientes podem e vão ser cuidados pela família e receber um tratamento junto com uma equipe preparada”. Lucas destaca que o dia da Luta Antimanicomial marca para a comunidade a persistencia e que ela precisa ser mostrada cada vez mais para as pessoas, enfatizando o cuidado com a saúde mental de forma adequada.
Iolanda Araújo, conhecida como paciente número um do CAPS da cidade, conta que recebe apoio dos profissionais desde 2005, e que para ela o grupo tem o papel de família no seu dia a dia. “Lá ninguém tem preconceito com ninguém, eles tratam todos de maneira igual e com muito carinho”. Ela conta ainda que o centro de atendimento da cidade conta com atividades que incentivam os pacientes a exercitarem suas habilidades, e que isso também contribui para a autonomia financeira deles. “Todo dia eles ensinam coisas novas que você pode até mesmo vender no seu dia, como bombom caseiro, croche e bordados. É muito melhor a gente estar lá fazendo nossas coisas do que em casa presos sem poder fazer nada”. Iolanda ressalta a importância do combate aos manicomios prezando a liberdade dos pacientes.
Por Gilmara do Carmo